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Ossuário

Ossuário, mais popularmente conhecido como “ossário”, é uma estrutura destinada à guarda de ossos remanescentes de pessoas falecidas. Com o término do período determinado para a permanência no cemitério, os ossos podem ser transferidos para uma pequena caixa com tampa móvel, que é acondicionada em um lóculo lacrado no ossuário.  

A tradição religiosa sempre destinou lugares especiais para sepultamentos como em criptas e altares das igrejas, e, a partir do século XIX, os cemitérios substituíram o uso em templos. No entanto, a tradição dos ossuários é ainda mais antiga e remonta à época de Cristo, quando, depois de sepultados em tumbas, os ossos eram recolhidos e armazenados em recipientes, geralmente de pedra.  

 

Durante a construção da nova Catedral Metropolitana de Porto Alegre, ocorrida entre 1921 e 1985, a Comissão executora decidiu destinar um local no novo templo para a guarda de restos mortais de pessoas devotas. Dessa forma, em 1943 ventilava-se a possibilidade deste local ser na cripta da Catedral – que já havia sido inaugurada, e que também acondicionava os restos mortais dos dois primeiros bispos do Rio Grande do Sul em capelas mortuárias.

 

Somente em 1969, Dom Vicente Scherer, então Arcebispo Metropolitano, efetivou a ideia do ossuário, lançando-a como parte de um novo projeto pastoral e da Campanha Pró-conclusão das Obras da Catedral. Em maio de 1970 iniciou-se a venda dos lóculos em construção, localizados na sala existente sobre a nave lateral da Catedral, e inaugurados simbolicamente em 1972 com a conclusão das obras externas da Catedral.

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Catedral_IV - Pref.Horz_marrom.png
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