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Testemunho de Catequista

Nasci em uma família católica, minha mãe bastante católica e meu falecido pai que também era católico. Desde pequena tanto eu quanto minha irmã íamos às Missas todos os Domingos. A mãe que nos evangelizou, nos catequizou desde pequenas e continua nos ensinando até hoje, é como se diz no Catecismo da Igreja Católica: a família é a "Igreja Doméstica".

Na minha adolescência, eu e minha irmã passamos por Grupos de Jovens e um dos Movimentos foi o CLJ - Curso de Liderança Juvenil em que participávamos na Paróquia São Pedro aqui em Porto Alegre. No retiro do CLJ foi que senti o profundo amor de Deus por mim, então, como falou o Padre Inácio Steffen da importância de irmos sempre às Missas aos Domingos e desde lá não parei.

Após o CLJ comecei a participar da Igreja Senhor do Bom Fim com o Grupo de Oração Universitário (Ministério Universidades Renovadas da Renovação Carismática Católica), mas também participava da Catedral com minha família, quando a mãe começou a participar do Coral. Dentro da Renovação Carismática Católica, na Igreja do Bom Fim fiz amizade com o Kauê (agora Pe. Kauê Antonioli). Bem, o Kauê também começou a participar da Catedral nos tempos do Pe. Pedro Kunrath.

Eu e o amigo Kauê fizemos muitas formações dentro da RCC: Pregadores e Música, pois também canto e componho músicas católicas.

Eu sempre tive paixão pela Igreja Católica e pela Palavra de Deus. Já lia o Catecismo da Igreja Católica antes de ser Catequista. E não poderia deixar de lembrar do também amigo Pe. Lívio Masuero que nos ensinou o Catecismo nos tempos do CLJ São Pedro, anos 90.

No final do ano de 2004, quando o pároco da Catedral era o Pe. Carlos Steffen, ele convidou a mim e o amigo Kauê para sermos Catequistas de Crisma, pois ele ficou sabendo que tínhamos feito um retiro de Lectio Divina (Leitura Orante da Palavra) na Renovação Carismática Católica com o Monge Beneditino Dom Paulo, que atualmente está no Mosteiro Beneditino de Paris, na França.

Lembro da minha alegria em saber que seria Catequista de Crisma, eu desejava muito ser Catequista e tenho certeza de que foi um sopro do Espírito Santo, é um chamado forte de Deus.

Também sou Ministra Extraordinária da Sagrada Comunhão na Catedral, tendo sido convidada pelo Pe. Pedro Kunrath quando ele participava do Grupo de Oração Universitário do Bom Fim conosco também em 2004.

Eu amo servir na Igreja, de uma forma especial a Catequese é anunciar Cristo aos jovens e até hoje estou no meio universitário na evangelização.

Um dos frutos do Espírito Santo é a alegria. A alegria é um sinal de que estamos fazendo a vontade de Deus. E eu amo ser Catequista e eu amo estar com os jovens, adolescentes. Eles precisam se sentir amados e acolhidos. Eu tenho meu testemunho jovem dentro da Igreja e tudo o que vivi e vivo ainda quero passar a eles. E também passar aos jovens o gosto pela música católica, cantarmos alegremente a Deus e termos uma grande devoção à Nossa Senhora e São José.

Fico com o pensamento de Dom Bosco: Basta que sejais jovens para que eu vos ame. E a frase de São Paulo, um dos discípulos de Cristo que mais admiro: Ai de mim se eu não evangelizar (1 Cor 9.16).


Lilia Regina Siqueira de Medeiros




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